26.6.05

Memórias de um antigo aprendiz...



por Leonardo Assaf Pinheiro

O velho sentado em seu banco, ele sorri para as pessoas
e pergunta com os olhos, " por que voces correm tanto?"
se na verdade quem fecha as portas do dia não são voces,
nem o sol, nem a lua, e muito menos o boteco da esquina...
E o velho espera pelo menos o circo passar, com palhaços soltando bolhas
e sujando as ruas com pipocas para os pombos...
Buzinas? só se forem cornetas de abre alas para anunciar a chegada da banda
marchinhas, marchinhas... chega a moreira cesar o engarrafamento de tambores

O velho acorda, acorda sorrindo, pois tudo isso ja foi verdade
no tempo da mocidade... embaraçosa saudade, embrulhada dentro
do seu coração, no céu da boca empapuçada com bala de coco e pé de muleque
logo agora que tens um lindo netinho, que dia após dia sorri com vitrines de brinquedos
que quebram logo, há ainda a esperança de que usem gravetos fortes para fazerem estilingues...


Léozão (Macabu) é um grande amigo. Quem quiser mais desse pial surpreendente Trem-das-onze

Essa foto aí em cima é uma escultura feita durante a aula por um amigão meu da faculdade, o Rafael. Interessante é que além de não ter nada pra fazer na aula esse cara usou a sua borracha para erguer esta obra.

2 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

é, sem duvida alguma, uma obra de arte.
o q?
o bonequinho q seu amigo fez usando sua borracha e esse texto/ poema/ poesia.
(juro q até hoje não sei diferenciar poema de poesia, estou aberta à explicações...)
mas q seja.
isso é legal.
queria ter vivido em 1920.
ou será q vivi?
q seja.
beijo!

16:24  
Anonymous Anônimo disse...

Nossa, tanto você como o Léo, mandam muito nos textos...
poís é, a vida passa e eu nem dei valor.
Boa sorte ae para você^^
E gostei do cabelo =PPP
abraços

11:00  

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