4.7.05

Maria II


Então essa é a outra parte que eu disse. Tava só precisando de um empurrãozinho. Obrigado. Aí vai a verdade, woo woo!


As cores são como as de coisas em livros
Pois agora! agora Maria recebe telefonemas
Mas discutia tão poucos temas: Maria era uma tema

Falou então com seu ao lado amigo
Já nem tocava antes a campainha
Tinha a chave reserva, ela Maria
Historiaram, woo woo! e deram boas risadas
Maria sabia que tinha gente que não sabia
Sabia quando achavam que era clichê o que fazia
Já pensou se pagasse esse mico!? eu morreria

Mas ela já era soma dessa matemática do ô
Que ninguém entendeu
Não falou por muito tempo ou morreria
Era franca, e por que não o seria?
Disse: - não...
Ah! Felizardos versos no fim da linha
Maria tentara fazer uma rima rica
Mas se esquessera de verificar
Que se esquessera é errado
E deixou de outra rima coroar

Não dera certo o atentado
O que faz não é errar
Mas se é o que tenta
Já era
Se vai em pranto
Aquarela
Tão pequeno verso
Se achava donzela
Maria
Mazela

Maria não gostava de ter que dizer tanto
Principalmente quando falava consigo mesma
"Pra que usar de tanta educação pra desfilar terceiras intenções?"
Mas se Maria não quer nem mais saber
Mas então qual Maria?
Maria queria a ridicularização
Era ciente de que esta viria de baixo
O que a vaidade quer
Terminaria com tudo
médio, não!
metade!
metade
parte

A não decisão do que nunca existiu
E o plágio de uma música que agente inventa
Maria fazendo coreografia
Pra quem tinha coragem de ouvir
Maria fazendo um mundo existir
E depois de ponta-cabeça
E poderia ferir
Maria que não precisou reescrever nada
Essa que adorava não ter que saber atirar
Maria só sentava e esperava
Ela já sabia que o telefone ia tocar
Ou ligaria...
A outra, a respiração ofegava, a raiva enrustia
E o poeta vizinho por falta de piadas melhores
Fazia-nos Maria
Maria nas entrelinhas
Maria por um dia
Maria por toda a vida
Vida-Maria, sem-graça, nem queria
E a Maria vai achar que é covardia
O fato é que eu já sabia
E Maria caiu! Maria a menina
Maria atendeu a campainha
Maria da primeira vez não entendeu
Maria respondeu ao chamado
Quando leu de novo achou que era usada
Maria disse que não e desligou
A terceira vez achou genialíssima, coisa de Maria
Maria foi pro espelho e se olhou
E na quarta vez percebeu
Que Maria, era ela mesma
Maria

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