23.10.06

Segredo


É a escolha e a não escolha no limiar de todo direito
Faz renascer das cinzas a esperança na satisfação de cada anseio
É o disfarce do absoluto e a maldição da criatividade
Faz cativeiro do devaneio na ilusão de cada prazer

É a morte do divino e o máximo da exigência
Faz da morte uma verdade no sacrifício de cada mártir
É a benção na ignorância e o oposto do oposto à personalidade
O sonho do artista e a lei sob vontade

Senhora de toda vontade
Preço do homem
Moeda da alma
Liberdade!

- Desejo

A Liberdade - própria vontade?
entre sonhos e despedidas que tem a ver com felicidade?
se as escolhas de nosso juízo são perecíveis e arrependidas
e que a gente nem sabe ao certo o que significa
ou quanto ainda resta
ou se é potencial
beirando nossas arestas

a não escolha é tão obscena, pois afinal
na liberdade mais íntima
alimenta a necessidade humana
de com tudo brincar
e ser o que se quer, o que se deve
antes do destino fatal
que será.

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