23.9.05


I Tentando

Um mecanismo simples (bipolar)
De redirecionamento de força
Para uma tarefa que de outra forma impossível
um comando de uma só palavra
Para a realização do randômico
Parece que realmente um computador pode escolher
Um número de um a dois
E o ganha pão
Ganha irmão
Nós que temos vaidade demais para uma escolha desajeitada
Somos todos maximizadores de um mesmo dano
E até mesmo nosso erro é preciso
Amar é preciso
E não queremos matar a esperança
E a mãe bateu no filho
Hora ganha
Hora não ganha
Tá de castigo
E é amigo
E é criança
E quase adimitiu
A não-dança


II Vida

O mundo é tão construído de trás pra frente
A minha camisa moderna é tão sem gola
Mas o mundo sempre foi tão moderno
Ah! se eu nunca tivesse contado a minha história
Poderia então contá-la agora e como atravessei o tempo esbarrando na vida
O tão ultrapassado horizonte distante nos poemas
Mas - cara, - adiante não é avante

Pasmem, eu pasmei: pasmado
Usar palavras como linguagem de programação
Não faria tal fazer sentido
Se era a idéia
O mundo só acontece no horizonte
A vida esbarra
E tudo o mais que já foi escrito

(Conflito)

O que acontece quando a vida trava?
Tão vivo quanto se pode
Tão determinador quanto se pode
Tão poderoso
Teimoso mundo
A raposa se esconde
A rapousa
Foi aprovado então um potencial

Pois:
O coração é uma emoção superfaturada
E o sangue, entorpecendo o corpo, dá a vida
O menor dos gestos é uma hiperatividade que pasma
A mente é a falta de sentido
E a sorte não existe
É forte a diretrizE
É invisível a parte errada de um perfeito
Seja como queira-mos


III Poema

Um sonho é sempre bom ou ruim
O impostor de primeiras intenções
Sempre alvejado antes de cumprir
Rezando de novo aos deuses pagões

Um novo desejo em um velho cais
Não deveria ser do mesmo brilho
Por que será que sonhou com mais?
Quem definiu as regras, fez em sigilo

Beijando solas de chinelos na cidade
Que sempre se esforça para sê-la
E foi que nunca fora de verdade
Senão sombra ofuscada de estrela

Então em breve um dois pais chegará
Julgará o sonho com pressa e sem casca
Se alimentará dele por todo o Saara
E ao acordar se esquecerá do caminho de volta

15.9.05

"O passo de agora..."


Inteligência Artificial
Inteligência Oficial
Público: é-ter-no-dia-D-amanhã
Perfeição: esperança suicida

S.O.m.o.S essa esperança esperando só essa música terminar
Ou, quem sabe, um grande duelo
Ou mesmo quem saiba
À nossa esperança e ao nosso risco
Se convencer-nos já é de bom tamanho

IA música de um filme favorito
IO filme de um quadrinho favorito
E a poesia de qualquer coisa não vingaria

Ou, Oh!, quem sabe...

7.9.05


















Cara! Eu me amarro nessa foto... eu era uma criança foférrima!